Dia da Costureira
Como filha e neta de costureira não podia deixar esse dia passar em branco, quando era pequena , mas muito pequena mesmo minha mãe dava aulas de corte e costura na minha casa, acho que eu tinha uns 4 anos, só tenho uns flash de lembranças, mas lembro-me do alvoroço de mulheres, vozes e risadas altas, da mesa do jantar que nesse dia se abria e várias mulheres em volta, com papéis, réguas, lápiz e tesoura nas mãos...a minha avó também era costureira e dela lembro-me dela sentada à máquina cantarolando e costurando...disse
minha mãe que ela fazia roupas masculinas o que hoje chamamos de alfaiataria, porém, nessa época acho que ela já havia aposentado o ofício...ou talvez eu não tenha visto ela costurando roupas!
Já d.Zizi, como é conhecida minha mãe não parou por aí, durante minha infância foi trabalhar fora em oficinas de cortinas e guarda na lembrança muitas histórias de um tempo em que as mulheres que saiam pra trabalhar não eram bem vistas...lá pelos anos 70, mas foi com esse ofício que ajudou muito meu pai a aumentar o orçamento de casa...anos depois cansada de trabalhar pros outros abriu sua própria oficina em casa, meu pai construiu um espaço só pra isso e comprou máquinas industriais e minha mãe ganhou um bom dinheiro durante uns anos, eu ainda criança me limitava a pegar com i imã os alfinetes do chão...minhas irmãs maiores ajudavam...pena que eu não podia...isso durou um tempinho até que meu irmão por descuido colocou fogo na oficina...prejuízos a parte minha mãe fechou a oficina, meu pai vendeu as máquinas e jaz um sonho de enriquecer com as cortinas...mas foi um período muito bom e produtivo..fugi disso muito tempo era considerado um trabalho menor e de pouco valor estudávamos e deveríamos virar doutoras, especialistas, burocratas... menos costureira! Com 18 anos bordava alpargatas, ficava muito lindo...isso me ajudava a engordar meus rendimentos e assim, fui deixando de lado os bordados pra ir pra facul...já grávida de minha filha aprendi o tear de pente liço e com ele pude utilizar como instrumento de trabalho durante muitos anos no ensino a crianças e adolescentes...já mais tarde resolvi assumir o meu gosto pela costura e fui estudar, continuo correndo atrás pra me profissionalizar e dizer que respeito muito quem faz o que gosta e da melhor maneira possível!
Então parabéns a todas costureiras pelo dia de hoje, as experientes e as iniciantes!
Como filha e neta de costureira não podia deixar esse dia passar em branco, quando era pequena , mas muito pequena mesmo minha mãe dava aulas de corte e costura na minha casa, acho que eu tinha uns 4 anos, só tenho uns flash de lembranças, mas lembro-me do alvoroço de mulheres, vozes e risadas altas, da mesa do jantar que nesse dia se abria e várias mulheres em volta, com papéis, réguas, lápiz e tesoura nas mãos...a minha avó também era costureira e dela lembro-me dela sentada à máquina cantarolando e costurando...disse
minha mãe que ela fazia roupas masculinas o que hoje chamamos de alfaiataria, porém, nessa época acho que ela já havia aposentado o ofício...ou talvez eu não tenha visto ela costurando roupas!
Já d.Zizi, como é conhecida minha mãe não parou por aí, durante minha infância foi trabalhar fora em oficinas de cortinas e guarda na lembrança muitas histórias de um tempo em que as mulheres que saiam pra trabalhar não eram bem vistas...lá pelos anos 70, mas foi com esse ofício que ajudou muito meu pai a aumentar o orçamento de casa...anos depois cansada de trabalhar pros outros abriu sua própria oficina em casa, meu pai construiu um espaço só pra isso e comprou máquinas industriais e minha mãe ganhou um bom dinheiro durante uns anos, eu ainda criança me limitava a pegar com i imã os alfinetes do chão...minhas irmãs maiores ajudavam...pena que eu não podia...isso durou um tempinho até que meu irmão por descuido colocou fogo na oficina...prejuízos a parte minha mãe fechou a oficina, meu pai vendeu as máquinas e jaz um sonho de enriquecer com as cortinas...mas foi um período muito bom e produtivo..fugi disso muito tempo era considerado um trabalho menor e de pouco valor estudávamos e deveríamos virar doutoras, especialistas, burocratas... menos costureira! Com 18 anos bordava alpargatas, ficava muito lindo...isso me ajudava a engordar meus rendimentos e assim, fui deixando de lado os bordados pra ir pra facul...já grávida de minha filha aprendi o tear de pente liço e com ele pude utilizar como instrumento de trabalho durante muitos anos no ensino a crianças e adolescentes...já mais tarde resolvi assumir o meu gosto pela costura e fui estudar, continuo correndo atrás pra me profissionalizar e dizer que respeito muito quem faz o que gosta e da melhor maneira possível!
Então parabéns a todas costureiras pelo dia de hoje, as experientes e as iniciantes!
